quarta-feira, 15 de junho de 2011

Projeto social no município de Presidente Prudente que contribui para a não violência e auxilia adolescentes em situação de vulnerabilidade

Universidade Metodista de São Paulo – Curso de Pedagogia
Alunas do Pólo Presidente Prudente:                                                                                                                 
Aparecida Pavesi de Lima Sales R.A.167538                                                                                                         
Rosimeire da Silva 
R.A.162186

De acordo com o que estudamos no curso de Pedagogia na Universidade Metodista de São Paulo no módulo: Problemas Contemporâneos e desafios para a escola. Chegamos a conclusão que o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA visa assegurar a garantia de condições de vida digna para que o sujeito em formação chegue a fase adulta como um cidadão crítico, com suporte para sobrevivência e convivência na sociedade da qual faz parte.
Em Presidente Prudente contamos com o Projeto Criança Cidadã totalmente embasado no ECA, que através de suas atividades “tira” a criança e o adolescente das ruas e faz com que desenvolva atividades que ajudarão no conhecimento formal e informal, dando o acesso a inclusão digital, entre outros benefícios como a Educação para  a Paz, diminuindo os índices de violência em nossa cidade. O Projeto Criança Cidadã desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social de Presidente Prudente desde 1997, atende atualmente aproximadamente 1.100 crianças e adolescentes, de seis a 14 anos em 11 núcleos que atendem os bairros: Alexandrina, Morada do Sol, Montalvão, Sítio São Pedro, Augusto de Paula, Cambuci, Nochette, Ana Jacinta, Brasil Novo, SESI, Sabará, Vila Iti, Monte Alto, Vila Nova Prudente, Itapura, Brasília, Jequitibás e Cidade da Criança. As atividades sócio-educativas elaboradas por 25 educadores são aplicadas no contra-turno do período escolar em parceria com o Projeto Guri, para atender 50 crianças do núcleo São Pedro, zona Oeste da cidade oferecendo duas aulas semanais de instrumentos musicais como violão, violino e coral. Existe um convênio com a Secretária de Esportes de Presidente Prudente (Semepp) para oferecer atividades esportivas. As aulas de natação atender quase 200 crianças dos núcleos da Vila Iti, Morada do Sol e Cedral. As atividades serão realizadas no Centro Esportivo Antonio Benites (Ceab), no Jardim Itapura. Além da modalidade Karatê da Semepp, que já contempla 100 crianças dos núcleos da Vila Iti e Ana Jacinta.
Este projeto tem como objetivo proporcionar um espaço de convivência, para formação, participação, cidadania, e autonomia das crianças e adolescentes a partir de seus interesses. Para desenvolver as demandas e potencialidades. As crianças e adolescentes são atendidas prioritariamente no núcleo mais próximo a sua residência de forma a proporcionar uma interação efetiva entre as famílias, escolas e comunidade.
Diversas atividades e oficinas são oferecidas aos alunos deste projeto: Leitura, Artesanato, Roda da Conversa, Lazer e Recreação. São abordados temas transversais como: ética, cidadania, saúde, convivência social, pluralidade cultural, campanhas educativas, entre outros. "O conjunto das atividades oferecidas visam favorecer o desenvolvimento global da criança, pois integra os diferentes aspectos: cognitivo, afetivo social e físico", explica. O atendimento as crianças e adolescentes ocorre de segunda a quinta-feira. Sendo que as sextas-feiras para visitas domiciliares, encontros e reuniões.





terça-feira, 14 de junho de 2011

Ciranda Cirandinha - músicas folclóricas

Ciranda Cirandinha

Ciranda , cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me destes,
Era vidro
E se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou. 

Por isso Dona Rosa (ou Senhor, conforme o nome das crianças que estiverem brincando na roda) 
Faz favor de entrar na roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá embora! 



1ª dica -  o professor pode trabalhar frases curtas com rimas que  despertem as crianças ao exercício da linguagem, como tambémo aumento de palavras no vocabulário.

2ª dica -  esta música trabalha a socialização e é uma forma de saber o nome dos amiguinhos em sala de aula. além de acostumar as crianças a chamarem seus amiguinhos da sala de aula pelo nome e não por apelidos.

3ª dica -  esta brincadeira cantada pode desenvolver equilíbrio e senso de direção, porque as crainças vão cantando e a roda vai girando, com isso a criança aprende a ver o ambiente em âmgulos diferentes, além de brincar aprendendo de forma agradável.
 
 

SAMBA LELÊ - MUSICAS FOLCLÓRICAS




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1ª dica - o professor pode contar a história de como os negros vieram parar aqui no Brasil Contar como eles sofreram, quando foram libertos pela Lei Áurea e contar sobre a influência dos negros na nossa comida e música.


2ª dica - É possivel fazer alguns pratos típicos a partir de pesquisas e se na escola tiver cozinha, é possivel com a ajuda da cozinheira levar as crianças para assistirem o processo do feitio do prato escolhido.

3ª dica - É possivel levar para a sala de aula o áudio ou o vídeo de sambas e enredo de escolas de samba para que as crianças tenham acesso a este estilo musical.


4ª dica - O professor poderá falar sobre a tradicional festa do Carnaval e montar uma escola de samba na escola para que as crianças se fantasiem e brinquem, num clima de muito respeito, alegria e amizade.





 
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segunda-feira, 13 de junho de 2011

ACESSIBIIIDADE UM DIREITO DE TODOS

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Acessibilidade


AS ESCOLAS PRECISAM SE ADEQUAR PARA RECEBEREM SEUS ALUNOS PARA QUE SE SINTAM BEM E NÃO SE SINTAM EXPOSTOS AO RIDÍCULO POR NÃO CONSEGUIREM SE LOCOMOVER  NO ESPAÇO ESCOLAR, APRENDER OU AINDA SE COMUNICAR. 
OS ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS-SURDOS, E OUTROS  QUE POSSUAM ALGUMA DIFICULDADE, PRECISAM DE ATENÇÕES ESPECIAIS. 
ISTO SÓ ACONTECE A PARTIR DO MOMENTO QUE HÁ A CONSCIENTIZAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO PROBLEMA E QUE É NECESSÁRIO SE CAPACITAR. 
A ESCOLA PRECISA DAR RESPALDO AO CORPO DOCENTE, PARA QUE OS PROFESSORES ESTEJAM CAPACITADOS E SEMPRE QUE POSSÍVEL DIALOGAR PARA SE CHEGAR A UM MESMO PENSAMENTO SOBRE AS DIFICULDADES E CAMINHOS OU FORMAS  DE SUPERAR-LOS. 

A ESCOLA PRECISA SE UNIR À COMUNIDADE PARA QUE CURSOS E INFORMAÇÕES PERMITAM O DIÁLOGO ENTRE O SURDO E OS OUTROS ALUNOS QUE FREQUENTAM O MESMO AMBIENTE ESCOLAR ASSIM COMO TAMBÉM FACILITAR O ACESSO A ESCOLAS AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS COMO OS CADEIRANTES E OS QUE USAM MULETAS




IMAGENS DO GOOGLE: 
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O BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR





SEGUNDO Cleodelice Aparecida Zonato Fante
 
Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da violência escolar.
Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying.

O Bullying é o ato de discriminar, de ofender por se ter preconceito quanto a condição física 
(quando os alunos fazem piadas excesso de peso, ou porque o outro aluno é magro) , etnia 
(quando os alunos ofender porque o aluno é branco, negro, índio, japonês, entre outros). 
Ainda existem as discriminações por opções sexuais (homossexualismo), ou ainda por condições socioeconômicas.  Este problema vem se agravando a cada dia e para reduzi-lo é necessária a cooperação de todos da comunidade: pais (família), funcionários da escola.

QUAIS OS TIPOS DE BULLYING?
  • Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calúnias ou gozar com alguma característica particular do outro (“gordo”, “caixa de óculos”,…)
  • Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou outro tipo de violência física
  • Emocional: excluir, atormentar, ameaçar, manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar, ignorar
  • Racista: toda a ofensa que resulte da cor da pele, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas
  • Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (internet ou telemóvel) para hostilizar, deliberada e repetidamente, uma pessoa, com o intuito de a magoar
Acesse o site e veja mais sobre o assunto:
A COMUNIDADE E A ESCOLA PRECISAM SE UNIR PARA QUE MEDIDAS SEJAM TOMADAS PARA QUE ESTES INDICES DE VIOLENCIA SEJAM DIMINUIDOS, PRECISAMOS INVESTIR NAS CRIANÇAS QUE SERÃO OS FUTUROS CIDADÃOS DO NOSSO PAÍS. 
IMAGENS DO GOOGLE:

PROGRESSÃO CONTINUADA E EDUCAÇÃO EM CICLOS

VOCÊ SABE O QUE É PROGRESSÃO CONTINUADA? E A EDUCAÇÃO EM CICLOS?
A progressão continuada é um sistema que não prevê a reprovação do aluno ao final da série ou ano letivo. A ideia é que os estudantes que não atingirem o nível de conhecimento desejado recebam acompanhamento contínuo dos professores, de preferência paralelamente às aulas normais, como recomenda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Isto pode ser feito com aulas extras no contraturno, por exemplo. Para escolas que não têm salas disponíveis para estas atividades, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propõe a interrupção das aulas por uma semana após cada avaliação, quando os alunos com dificuldades teriam aulas de recuperação. Enquanto isso, aos demais estudantes, seriam oferecidas outras atividades, como forma de diversificar o currículo.
 "A grande diferença entre os dois modelos é que a organização em ciclos nasce da ideia de que nem todas as crianças aprendem do mesmo jeito, ao mesmo tempo", explica a professora Márcia Jacomini, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Geralmente, o sistema é organizado em períodos que duram de dois a quatro anos e, dentro de cada um destes ciclos de ensino, o aluno não pode ser reprovado. Já a educação seriada trabalha com a ideia contrária. "É uma construção do século XVIII, com os princípios e crenças daquele tempo tão longínquo: um ensino de massa para todos. Quem não conseguir aprender ao mesmo tempo e da mesma forma que os outros deve entrar de novo na fila", lamenta a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio. Pesquisas mostram que a implantação dos ciclos atingiu o objetivo de diminuir as taxas de repetência e evasão escolar. Além disso, os ciclos evitam que o conteúdo fique segregado no curto período de um ano letivo. "Deveria existir um currículo com base mais longa. É isso o que muda com os ciclos: posso ensinar outro tipo de coisa, porque tenho mais tempo", afirma o professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP.
CONHEÇA MAIS SOBRE ESTES TEMAS NO SITE:




UMA REFLEXÃO SOBRE COMENTÁRIOS CRÍTICOS DOS PROFESSORES Dr. JOÃO CARDOSO PALMA FILHO E Drª ELBA SIQUEIRA DE SÁ BARRETO.



O Professor João acredita que cada escola é ÚNICA, cada uma vive sua realidade. A  alfabetização para ele é fundamental para o chamado ciclos formação.
Principal problema a partir do ciclo, onde a garantia de capacitação de formação dos professores, o ensino público de boa qualidade do ensino público que não temos ainda, a educação tem que conseguir bons resultados pela educação continuada. Os melhores alunos como modelo de bom capital cultural.
As escolas estavam chegando, seguindo a escola na década 80 para o desempenho era como vínculo do ciclo infantil, responsável pelo sucesso ou fracasso. Numa sala de aula com 42 alunos conseguiam alfabetizar. No máximo 30 alunos no ideal para você passar para a alfabetização. Cada escola é uma escola. Nós vimos uma causa de uma colocação, estamos enfrentando no estado de São Paulo, alunos insatisfatórios na Língua Portuguesa.

Dr. JOÃO CARDOSO PALMA FILHO E Drª ELBA SIQUEIRA. Secretário Adjunto da Educação do Estado de São Paulo, é doutor em Educação (Currículo e Supervisão) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor titular do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - IA/UNESP. Mestre em Ciências Sociais pela Escola de Sociologia e Política, é graduado em história natural (IBILCE/UNESP), pedagogia (UNIFIEO) e direito (Faculdade de Direito da USP). Realizou pós-doutorado em política da educação pela Faculdade de Educação da USP, sob a supervisão do Prof. Dr. Celso de Rui Beisiegel. Professor de Metodologia da Pesquisa Científica e Sociedade, Estado e Educação para os cursos de Licenciatura em Artes do Instituto de Artes da UNESP, e de Metodologia da Pesquisa em Ciências Humanas e Políticas Curriculares e Ensino de Arte no Mestrado do IA/UNESP. Foi professor de ciências naturais e biologia na rede estadual de ensino, no Colégio Benjamin Constant e na Universidade Anhembi Morumbi. Na administração educacional pública foi diretor de escola, diretor regional de educação, coordenador da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - CENP (1984 - 1987), e de sua divisão de supervisão e da de serviços de ensino supletivo; e diretor de políticas educacionais da Secretaria de Ensino Fundamental do MEC (1995-1996). É membro do Conselho Estadual de Educação, desde 1985 e membro honorário da Academia Paulista de Educação. Dentre sua vasta produção bibliográfica contam-se 17 artigos publicados em periódicos especializados no campo da educação, 19 livros publicados/organizados/edição, 29 capítulos de livros, 12 trabalhos completos publicados em Anais de Congressos. O currículo completo encontra-se disponível em: http://lattes.cnpq.br/6871865854491549



A Professora Elba Siqueira considera que os chamados “ciclos escolares’, com duração variada, têm sido defendidos como possibilidades de ‘ultrapassar as séries anuais”,apontando para a “promoção automática”, para a ‘organização por níveis’, para os ‘avanços progressivos”, para os”ciclos de alfabetização”, com argumentos de natureza social, política e econômica, além de razões de cunho pedagógico, como a necessidade de eliminar o caráter excludente e seletivo do sistema educacional brasileiro ( BARRETO e MITRULIS, 2001, p.104-110). E é preciso atentar para o fato de que tal diversidade de denominações pode estar acobertando propostas diferentes entre si, com objetivos e práticas que representam as especificidades com que políticas são traduzidas em ações. Por outro lado “ é preocupante a perplexidade dos professores em relação à impossibilidade de reprovar os alunos” (p.43). Contudo, numa concepção de ciclos, que supere a noção de ciclo de formação, numa concepção que sustente a idéia de que “ os tempos e espaços escolares são de novas relações de poder entre o estudante e o professor”, a questão da avaliação (e da reprovação) tem que ser pensada no contexto das relações que ocorrem no interior da sala de aula, da escola e da sociedade. Como sinaliza Freitas (2004, p.63), citando Shulgin: “A escola não é uma coisa, é uma relação”. 

Elba Siqueira de Sá Barretto, é professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, ambas na capital paulista. 
CONHEÇA MAIS SOBRE AS IDÉIAS DESTA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO NO SITE:
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/elba-siqueira-sa-barreto-fala-sistema-ciclos-609951.shtml
 IMAGENS DO GOOGLE:

A educabilidade de Paulo Freire



Paulo Reglus Neves Freire foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.


A sua teoria educacional surge num momento crucial, num momento em que as Teorias Críticas da Reprodução não viam mais perspectiva para a Educação. Ao contrário dos educadores das Teorias Críticas da Reprodução, Paulo Freire vê a Educação impregnada de esperança, tanto que não hesitou em chamá-la de Pedagogia da Esperança.
A Educação trás consigo um coeficiente muito grande de Esperança. Ela pode mudar muito a realidade, dependendo de como a aplicamos e da maneira que a concebemos. Nem tudo está perdido, dizia Paulo Freire, basta o trabalho educacional e teremos o que queremos, uma Educação verdadeira que dê conta da mudança da realidade.
Mas as contribuições e inovações de Paulo Freire não param por aí, pois além da Educação ser embasada em uma esperança, é necessário:
(...) que saibamos que, sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros, tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo, disponibilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos(...) abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica (FREIRE,1997,p. 136).
 
leia mais sobre o assunto: 

EXISTE A POSSIBILIDADE DO PROFESSOR REALIZAR O CONCEITO FREIRIANO DE EDUCABILIDADE E A PARCERIA COM AS ORGANIZAÇÕES NÃO –GOVERNAMENTAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE SEU MUNICÍPIO?

Vale registrar que pedagogo em serviço não vai resolver, por si só, a questão da democratização do ensino, mas, certamente terá uma função importante no processo de construção de um ensino mais sólido e de boa qualidade. A Escola Pública Brasileira necessita de educadores competentes para que cumpram, de maneira diferenciada sua função social.
A rotina para um bom funcionamento da educação pode ser a possibilidade do professor aperfeiçoar continuamente a educação não formal a sua competência docente educativa, o mesmo podendo ocorrer com diretores, assistentes e demais profissionais que atuam no sistema formal de ensino. Uma análise ao conjunto das atividades que constituem a organização não-governamentais das escolas permite perceber que cada uma delas, assim como no município, é um todo dinâmico, exigindo competência do educador que trabalham na escola, o tempo todo. É importante que a educação não- formal deve ser um complemento a formal e não uma substitua. Cabe ao pedagogo aprender nessas modalidades temas que complementes as idéias da democracia e ajudem na formação do cidadão. Seria muito bom entnder a educação não formal como formas de trazer o conhecimento na qual  persigam o mesmo ideal. O direito à educação faz com que se democratize as relações humanas/ sociais na escola e ao seu redor realizando a inclusão nas diversas áreas do conhecimento, assim como a inclusão digital, como a inclusão de portadores de necessidades especiais, trazendo pra comunidade informações que auxiliem a todos.. Também é conveniente que o todos os problemas que existam na comunidade sejam tratados de forma crítica e aberta para que o sistema de ensino seja reformulados a partir das necessidade e se tomem decisões que lhes permitam escolher procedimentos ou caminhos diferentes para mudar a realidade.