segunda-feira, 13 de junho de 2011

A educabilidade de Paulo Freire



Paulo Reglus Neves Freire foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.


A sua teoria educacional surge num momento crucial, num momento em que as Teorias Críticas da Reprodução não viam mais perspectiva para a Educação. Ao contrário dos educadores das Teorias Críticas da Reprodução, Paulo Freire vê a Educação impregnada de esperança, tanto que não hesitou em chamá-la de Pedagogia da Esperança.
A Educação trás consigo um coeficiente muito grande de Esperança. Ela pode mudar muito a realidade, dependendo de como a aplicamos e da maneira que a concebemos. Nem tudo está perdido, dizia Paulo Freire, basta o trabalho educacional e teremos o que queremos, uma Educação verdadeira que dê conta da mudança da realidade.
Mas as contribuições e inovações de Paulo Freire não param por aí, pois além da Educação ser embasada em uma esperança, é necessário:
(...) que saibamos que, sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros, tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo, disponibilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos(...) abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico-progressista, que não se faz apenas com ciência e técnica (FREIRE,1997,p. 136).
 
leia mais sobre o assunto: 

EXISTE A POSSIBILIDADE DO PROFESSOR REALIZAR O CONCEITO FREIRIANO DE EDUCABILIDADE E A PARCERIA COM AS ORGANIZAÇÕES NÃO –GOVERNAMENTAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE SEU MUNICÍPIO?

Vale registrar que pedagogo em serviço não vai resolver, por si só, a questão da democratização do ensino, mas, certamente terá uma função importante no processo de construção de um ensino mais sólido e de boa qualidade. A Escola Pública Brasileira necessita de educadores competentes para que cumpram, de maneira diferenciada sua função social.
A rotina para um bom funcionamento da educação pode ser a possibilidade do professor aperfeiçoar continuamente a educação não formal a sua competência docente educativa, o mesmo podendo ocorrer com diretores, assistentes e demais profissionais que atuam no sistema formal de ensino. Uma análise ao conjunto das atividades que constituem a organização não-governamentais das escolas permite perceber que cada uma delas, assim como no município, é um todo dinâmico, exigindo competência do educador que trabalham na escola, o tempo todo. É importante que a educação não- formal deve ser um complemento a formal e não uma substitua. Cabe ao pedagogo aprender nessas modalidades temas que complementes as idéias da democracia e ajudem na formação do cidadão. Seria muito bom entnder a educação não formal como formas de trazer o conhecimento na qual  persigam o mesmo ideal. O direito à educação faz com que se democratize as relações humanas/ sociais na escola e ao seu redor realizando a inclusão nas diversas áreas do conhecimento, assim como a inclusão digital, como a inclusão de portadores de necessidades especiais, trazendo pra comunidade informações que auxiliem a todos.. Também é conveniente que o todos os problemas que existam na comunidade sejam tratados de forma crítica e aberta para que o sistema de ensino seja reformulados a partir das necessidade e se tomem decisões que lhes permitam escolher procedimentos ou caminhos diferentes para mudar a realidade.

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